Expor um ângulo que destoa do ponto de vista dominante ensina muitas coisas, creia-me. Explorar o tema que mantém este blog, especialmente, rende um vasto aprendizado.
Em primeiro lugar, aprende-se mais sobre si mesmo. Refletir sobre os motivos que sustentam este espaço é uma provocação (e uma provação, eu também arriscaria dizer) constante a quem escreve. Posso garantir que é um exercício de auto-análise interessante.
Aprende-se ainda com as razões de quem é a favor e, claro, contra a ideia.
E curiosa também é a terminologia que permeia esta seara. Hoje, destaco um dos verbetes - novo para mim até pouco tempo - desse universo. Tivesse ele um dicionário, na letra D você encontraria Dink.
"O termo Dink (Doble Income, No Kids, no português Duplo Ingresso, Nenhuma Criança) passou a ser usado nos anos 1980 pelo sociólogo Millward Brown. O pesquisador defendia que os jovens casais sem filhos eram a geração do descartável, ou seja, procuravam o prazer momentâneo. Atualmente, a designação é utilizada para denominar um novo arranjo familiar, em que o chefe e o cônjuge trabalham, mas não têm filhos. (...)
No Brasil, os casais Dincs foram o terceiro arranjo familiar que mais cresceu entre 1996 e 2006, com alta de 88,67%. (...) Até 2016, a expectativa é de que o número de casais Dincs dobre."
A explicação é da revista Supermercado Moderno. Leitura recomendada especialmente a quem procura um público consumidor com forte tendência de crescimento - como se percebe pelos números acima.
http://www.sm.com.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=6&infoid=5615&query=simple&searchFrom=none&text=dincs
Colaborou: @DaniMarini