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domingo, 5 de dezembro de 2010

E se eu TIVER filhos?

Se este blog fosse sobre o Superman, este post seria um capítulo da seção Mundo Bizarro. Desafiada por uma querida leitora, hoje irei pelo oposto de minha proposta.

O ponto é: E se eu tiver filhos?

Admito que a frequencia de atualização deste espaço está muito distante de ser a adequada, o que pode ter levado a crer que o blog estivesse desativado. Friso aos que consideraram esta possibilidade que a informação esteve longe de proceder. Mas, se um dia um rebento cruzar o meu destino, me despedir desta página será a atitude mais coerente a se tomar.

Obviamente que a despedida seria precedida de, no mínimo, uma breve explicação sobre meu novo posicionamento. Nas leituras seguintes, você encontraria aqui um outro blog, com impressões sobre a maternidade e o divisor de águas que ela representa na vida de uma pessoa. Isto é, se o início dessa experiência permitisse algum tempo para escrever a respeito.

Se eu tiver filhos, terei uma polêmica a menos no currículo. (Yupi!). Estarei mais integrada ao statu quo e livre da sensação de sufocamento que a sociedade aplica a quem não se enquadra no padrão "pais-prole".

Não precisarei mais tentar convencer de que quem não procria também tem a chance de imprimir sua marca no mundo, mesmo escapando ao tripé "Tenha filhos, plante uma árvore e escreva um livro". E mais do que isso, pode ser tão feliz quanto quem quer que seja, experimentando outras formas de amor tão intensas como o sentimento que se pode nutrir por uma criança.

Ai, meu Deus! E se eu realmente tiver filhos???

Se minha vida tomar este rumo, pode apostar a sua: haverá pelo menos uma pessoa se entregando dia a dia de corpo, alma e, se preciso for, com sangue, suor e lágrimas, para fazer deles os indivíduos mais justos e felizes dos quais se possa ter notícia.

Desafiou: Pri Hygino