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quarta-feira, 23 de março de 2011

Nota de esclarecimento

Diante de algumas manifestações equivocadas que volta e meia surgem por aí, quero recuperar o fio da meada esclarecendo meu posicionamento em relação ao desejo de outros pela paternidade - o que, espero eu, espelha a tônica deste blog. 

Há quem, ao falar de filhos, logo me olha, tentando flagar sobrancelhas franzidas. Ou então muda a voz, baixa o volume, encolhe o tom, quase protege o corpo... Como quem teme o açoite. E há os que fogem da pauta, para escapar de possíveis críticas que eu possa tecer.

Como dito ali, oh, no cantinho à direita, não sou contra a perpetuação da espécie muito menos contra os projetos por filhos. Crianças? Adoro! (Só não me vejo com uma pra mim.) Minha única ressalva em relação ao procriar é: não faça porque todo mundo faz

Se fizer, de forma planejada ou não, entregue-se. Dê o seu melhor. E, por favor, assuma a responsabilidade emocional, educacional, financeira, etc.

Meus amigos/colegas que colocam planos dessa ordem em prática ou que, mesmo sem projeto bem delineado, encararam o papel de pais de corpo inteiro quando o destino lhes surpreendeu com uma nova vida em seus braços, são e continuarão sendo merecedores de minha verdadeira admiração.

Minha torcida, no melhor estilo "I have a dream", é de que esse, um dia, seja o único modelo de paternidade aceito pelo ser humano.

#sonhospossíveis. Me ajuda?

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